Visões na madrugada
Um caminho estreito conduz
Um vulto tão triste e cansado
Seria pr´um repouso de luz?
Ou pra fazê-lo desgraçado?
Mas o caminho, estreito e perigoso
Escarnece do viajante sedento
Traz, nos tropeços, o gozo
Do algoz insensível e violento
E por ele, todos devem passar
Não há barganha ou solução
Que o faça ao menos tardar
Pois se é regra escrita e certa
Que, viva sem fé ou com paixão
Na morte, ninguém passa a perna
Fábio Malko
Enviado por Fábio Malko em 04/05/2015
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